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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MAS ARGUMENTOS CONTRA O SABADO




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NOS FOMOS JUSTIFICADOS POR JESUS E HOJE NÃO É PRECISO A OBRIGAÇÃO DE GUARDAR UM DIA PARA DEUS POIS JA ENTENDEMOS O SIGNIFICADO DO SABADO . NÃO SÓ FAZEMOS O QUE É BOM DIANTE DE DEUS NO SABADO E SIM EM TODOS OS DIAS DA SEMANA .

HOJE TEMOS O ESPIRITO SANTO EM NOSSAS VIDAS QUE NOS CONDICIONA A VIVERMOS LIVRES.


SE O SABADO FOSSE   AINDA VALIDO A CONDENAÇÃO  DA PENA DE MORTE IRIA VIR JUNTO COM A ORDENANÇA DE OBSERVA-LO

LEMBRE-SE QUE ATÉ UM HOMEM QUE CATAVA LENHA NO SABADO IRIA SER MORTO .


O QUE ACONTECE HOJE SE UM ADVENTISTA DESCUMPRIR O SABADO ?


O CERTO SERIA APEDREJAR SÓ QUE VIVEMOS NA LEI DO AMOR DE JESUS E NÃO PODEMOS FAZER ISSO



Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?
O Que a Bíblia Diz?

No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia.  Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar  e adorar no dia do sábado?  Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos.  O que a Bíblia diz?

Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1).  No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo.  (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).

Efésios 2:14-15
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz."  Esta passagem mostra que Cristo aboliu a "lei dos mandamentos".  Desde que a guarda do sábado era um  destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.

Romanos 7:4-7
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus.  Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte.  Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.  Que diremos pois?  É a lei pecado?  De modo nenhum.  Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera:  Não cobiçarás."  Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, "libertos da lei".  A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: "Não cobiçarás" como uma das leis. (Veja Nota 2).

2 Coríntios 3:6-11
"O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.  E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito?  Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente."  Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça.  O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando.  Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo?  Era o ministério "gravado com letras nas pedras".  Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.

Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19­  "Qual, pois, a razão de ser da lei?  Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador."  Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.

Gálatas 3:24-25­  "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio."  A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, "já não permanecemos subordinados ao instrutor".

Gálatas 4:1-5­  "Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo.  Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.  Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos."  A lei foi dada para a infância do povo de Deus.  Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.

Gálatas 4:24,31­ "Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . .  E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre."  Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre).  Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava.  Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos.  Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.

Gálatas 5:4­  "De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes."  A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.

Hebreus 7-10
Hebreus 7:12­
  "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei."  A lei foi mudada.

Hebreus 7:18-19­  "Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus."  A antiga aliança foi revogada.

Hebreus 8:7-13­  "Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.  E, de fato, repreendendo-os, diz:  Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor.  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor.  Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.  E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo:  Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior.  Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei.  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer."  Temos uma nova aliança.  Por que voltar para a velha?

Hebreus 9:4­  "Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança."  A aliança a que ele tem se referido inclui as "tábuas da aliança": os dez mandamentos.

Colossenses 2:16-17
"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."  Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4).  O sábado não é, para nós, hoje, mais  parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova.  Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.

Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2).  (Veja Notas 5 e 6).

Nota 1:
O sábado era só para os judeus.

Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus.  Por exemplo:

· Êxodo 31:12-18­  "Disse mais o Senhor a Moisés:  Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás:  Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.  Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros:  aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo.  Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá.  Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações.  Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento.  E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus."  Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.

· Deuteronômio 5:1-3, 12­  "Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe:  Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes.  O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe.  Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos...Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus."  A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.

· Ezequiel 20:10-12­  "Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto.  Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles.  Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.

Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3).  E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que  guardassem o sábado desde o tempo da criação.  Mas nenhuma passagem afirma isso.  De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou  um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito.  Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia.  De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado ­ somente os judeus ­  desde o tempo de Moisés até Cristo.

Nota 2:
Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?

O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento.  Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés.  Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente.  Esta distinção não está na Bíblia.

A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:

· 2 Crônicas 34:14­  "Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés."

· Esdras 7:6­  "Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira."

· Neemias 8:1, 8, 14, 18­  "Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . .  Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . .  Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . .  Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito."

· Neemias 10:29­  "Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos."

Em diversas ocasiões,"mandamentos cerimoniais" eram chamados de lei do Senhor:  Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24).  Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés.  Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10).  Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial  de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista.  Não é encontrada na Bíblia.

Nota 3:
O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.


Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos "sábados anuais", e não aos "sábados semanais."  A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos.  A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).

Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de "sombra" em Colossenses 2:16: "comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados".  Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais).  [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida  (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)].  Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:

· 1 Crônicas 23:30-31­  "Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde.  E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado."

· 2 Crônicas 2:4­  "Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nasfestividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel."

· 2 Crônicas 8:13­  "E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano:  na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos."

· 2 Crônicas 31:3­  "A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor."

· Neemias 10:33­  "Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus."

· Ezequiel 45:17­  "Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nossábados, em todas as festas fixas da casa de Israel:  ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel."

· Oséias 2:11­  "Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades."

Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16.  Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?

Nota 4:
O significado espiritual do sábado


O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17).  O sábado significa descanso e libertação do trabalho:  Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado.  Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30).  Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).

Nota  5:
Os primeiros cristãos adoravam no domingo


Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:

· Atos 20:7­ "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite." Notem que este dia era um domingo.  Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana.  Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão.  Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42;  1 Coríntios 10:16;  11:18-34),  está claro que isto se refere à Ceia do Senhor.  Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.

· 1 Coríntios 16:1-2­  "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semanacada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for."  Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana.  Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?

Nota 6:
Respondendo a objeções


· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim.  Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento.  Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19).  Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha.  Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.

· Paulo guardou o sábado.  As Escrituras não ensinam isto.  Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo).  O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas.  Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados.  Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.

· Para sempre.  No Velho Testamento, o sábado era "por aliança perpétua nas suas gerações" e "entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre" (Êxodo 31:16-17).  Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?).  Mas o verdadeiro significado de "para sempre" e "perpétua", neste trecho, é limitado por "nas suas gerações".  Estas expressões significam "duração de uma era".  Outros mandamentos do Velho Testamento foram "para sempre":  por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24).  Muitos mandamentos do Velho Testamento foram "perpétuos":  a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22;  7:34, 36),  o sacrifício anual de animais pela expiação  dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc.  Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje;  porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?

· Jesus não veio para revogar a lei.  Mateus 5:17-18 diz: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas:  não vim para revogar; vim para cumprir.  Porque em verdade vos digo:  Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra."  Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei.  Ele não veio para demolir ou destruir a lei.  De fato, Ele era o cumprimento da lei.  A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer.  Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada "i" ou "til" da lei  obrigaria para sempre;  nem os adventistas afirmam isso.  Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.

· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado.  Mateus 24:20 diz: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado."  Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém.  Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado.  E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil.  Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado.  Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga.  Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.

· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica.  Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente.  Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica.  Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário.  A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

FALANDO SOBRE O SABADO




Todo cristão sabe que a igreja primitiva é a base da igreja de hoje . Quando se observa as atitudes da igreja primitiva fundada pelos apóstolos de Jesus vemos que a oredenança de guardar o sábado foi abolida.


Solucionado a questão do sábado . A igreja primitiva não incluiu o sábado como encargo para as igrejas

Atos 15:01

 Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos.



5  Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés.
6  Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão.


No texto citado acima nos vemos que existia uma  contenda entre alguns fariseus como os apóstolos . O que se passava nesse tempo é que só existiam dois tipos de pessoas .

Os judeus que receberam as leis de Deus  e as demais pessoas de todo o mundo que eram chamadas de gentios ou não convertidos ao judaísmo.Os judeus tentavam fazer com que os gentios se tornassem judeus  mas ficaram com inveja dos apóstolos pois eles conseguiam arrebanhar para Jesus muitos gentios o que não acontecia com os judeus .A maior parte dele principalmente os Fariseus eram hipócritas e sua vida não convencia as pessoas  a servirem a Deus .Já os apóstolos tinham o Espírito Santo que moldava o caráter deles e  a conduta honesta deles era como o perfume de Jesus.


Então os judeus que se converteram a  Jesus e os outros judeus queriam que os gentios viessem a ser circuncidados e passassem a guardar as leis de moises .

Esses homens não acreditavam na graça de Deus  eles achavam que a salvação deveria ser merecida .

Os judeus queriam que os gentios viessem a ser circuncidados e guardassem os 10 mandamentos  inclusive o sábado que fazia parte dos 10 mandamentos (Êxodo 20:7-17).

Atos 15:01
Então, se reuniram os apóstolos e os presbíteros para examinar a questão


A conclusão que eles chegaram foi que não deveriam colocar sobre os gentios o fardo pesado da lei e por isso deixara apenas algumas ordenanças

Atos 15:20  mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue.
Atos 15:29  que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.


Foi falado sobre a idolatria coisa que já havia na lei , sobre adultério que também estava na lei  foi dito como relação sexual ilícita  e de algumas ordenanças desde a época antes da lei que era o abster-se do sangue ou seja não se alimentar do sanguem de dentro das veias do animal que simboliza a vida do  animal.

Gênesis 9:4  Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.

Então cadê a sábado como obrigação .

Romanos 10:4  Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.

A igreja Atual não guarda o domingo como alguns dizem  pois muitas pessoas trabalham aos domingos . Já no sábado ninguém poderia trabalhar então podemos ver que não guardamos o domingo mas  a igreja considera o domingo um dia bom para ir a igreja mas sabemos que todos os dias devemos prestar culto a Deus com as nossas vidas e não só em um dia da semana. Os judeus estavam tão cegos quanto a isso que mesmo
Após terem feito Jesus inocente ser condenado a morte ainda estava preocupados em cumprir a lei que dizia que não poderia ficar ninguém na cruz no da da cerimônia deles.

Não quer dizer que pelo fato de sermos justificados pela fé em Jesus que vamos cometer todo tipo de pecado . A bíblia nunca ensinou isso . O que a bíblia ensina é que o espírito Santo faz a obra no coração do homem fazendo ele entender o que é amar a Deus

João 16:13  quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir

João 8:36  Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.


Nós fomos libertos do pecado .O nosso homem interior foi recriado pela atuação do Espírito Santo por isso Jesus disse a Nicodemos que ele deveria experimentar esse novo nascimento que é  a atuação de Deus como em nosso nascimento nesse mundo é um mistério um ser sendo gerado no ventre da mãe .Ninguém pode explicar a vida ali pois é ação de Deus assim como a ação do espírito santo na vida do cristão.
É o favor de Deus . Os gentios não andavam nas leis de Deus mais mesmo assim puderam receber o Espírito Santo gratuitamente . Já muitos judeus que não praticavam as leis que ele conheciam ficaram de fora .

Os fariseus guardavam o sábado  mas o que adiantava se eles escolhiam o que cumprir da lei de Deus . Eles gostavam de observar o sábado mas não gostavam de honrar Pai e mãe que é outro mandamento de Deus (Mateus 15:1-7).

1 Pedro 1:23  pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.
1 João 3:9  Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.





Levítico 20:7  Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus.

1 Pedro 1:16  porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

Ninguém se torna santo ao guardar o sábado mas se deixar de roubar , adulterar , mentir etc...  Certamente se tornará santo

O que adianta guardar o sábado e odiar as pessoas  a ponto de julga-las réu de inferno.



A atuação do Espírito Santo não nos deixa sem ensino sobre o certo ou errado por isso lemos

se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.


Quem é guiado pelo Espírito Santo conhece a verdade

Gálatas 5

18  Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.
19  Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20  idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
21  invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
22  Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23  mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
24  E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.








A unção de Deus nos ensina

1 João 2:27  Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.

Nos dia de hoje algumas heresias surgiram para dividir o povo de Deus . Alguns lideres querendo atrair a atenção de membros para o seu ministério tentam mostrar que suas doutrinas são melhores do que as outras igrejas e por fim acabam condenando as igrejas que não praticam o que eles acreditam e dizem que esses irmão vão para o inferno.


Os Adventistas do sétimo dia dizem que os cristão que não guardam o sábado vão para o inferno mas isso é mentira .

Paulo diz  em Romanos 3:28  “O homem é justificado pela fé , sem as obras  da lei”

O cristão sabe em seu coração o que deve fazer para agradar a Deus

Jeremias 31:33  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.


Hebreus 8:10  Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração
as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

A lei de Deus  se cumpre em um só preceito “Amarás o teu próximo com a ti mesmo”(Gálatas 5:14)





sábado, 12 de fevereiro de 2011

adeptos da Congregação Cristã no Brasil




Para os adeptos da Congregação Cristã no Brasil (CCB), é pecado cortar o cabelo, e até aparar as pontas. Pobre das mulheres a quem Deus deu cabelos bem crespos, que crescem para cima! Como fazer alisamento ou escova definitiva é pecado também, pois seria um ato de vaidade, elas sofreriam muito para entrar no reino dos céus. Certa senhora dessa organização, que tinha o cabelo até o tornozelo, disse
"Meus cabelos são o sinal da graça de Deus em minha vida."
Outra, perdeu a liberdade na CCB por cortar seus cabelos, mesmo eles ficando bem abaixo do ombro. Numa conversa informal com um ancião da CCB, perguntei a ele: Se no momento em que Jesus estivesse voltando, uma mulher da CCB estivesse cortando o cabelo, ela correria o risco de não ser arrebatada? A resposta foi:
"Isso só Deus sabe, mas pela doutrina da Bíblia, só se Deus mostrasse muita misericórdia para com ela."
Será mesmo que a Bíblia ensina as mulheres a não cortarem o cabelo?
O que a Bíblia diz sobre o cabelo
Uma igreja ensinar suas mulheres a não cortar o cabelo, em si, não é o problema. Isso cairia na questão de usos e costumes. Seria como asAssembléias de Deus que proíbem seus membros de usarem cavanhaque. Mesmo assim, nossos irmãos das Assembléias de Deus consideram como irmãos os batistas, por exemplo, que usam cavanhaque. Todavia, no caso da CCB, a questão é outra. Não se trata de usos e costumes, mas de doutrina, a qual desobedecida, pode levar o "crente" a perder a salvação e ir ao inferno. Não são poucos os casos de senhoras da CCB que sonharam estarem indo ao inferno, ou que sofriam os efeitos da mão pesada de Deus por, no sonho, estarem cortando os cabelos. Pior do que isso, a CCB considera as cristãs de outras denominações que aparam ou cortam o cabelo como mundanas, pessoas fora da doutrina da Bíblia. Tudo isso pela horrível e infeliz interpretação do texto de 1 Coríntios 11:3-15. Iremos colocá-lo na íntegra para que você possa analisar o erro que faz as CCBistas se acharem as mulheres mais próximas de Deus do que todas as outras.
"3 Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo. 4 Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. 5 Toda mulher, porém, que ora ou profetiza com a cabeça sem véu desonra a sua própria cabeça, porque é como se a tivesse rapada. 6 Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu. 7 Porque, na verdade, o homem não deve cobrir a cabeça, por ser ele imagem e glória de Deus, mas a mulher é glória do homem. 8 Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. 9 Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem. 10 Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade. 11 No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. 12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus. 13 Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu? 14 Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? 15 E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha. 16 Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus."
Qual a interpretação correta para esses versículos, de acordo com outros textos bíblicos e o contexto histórico da época da igreja em Corinto? Paulo era israelita da tribo de benjamim. (Filipenses 3:5) Como judeu, Paulo sabia muito bem que cabelos cumpridos, entre as judias, tinha um significado muito favorável. Observe:
"A tua cabeça é como o monte Carmelo, a tua cabeleira, como a púrpura; um rei está preso nas tuas tranças." - Cantares 7:5.
Quanta admiração o rei tem nas tranças e na cabeleira de sua amada! Com esse texto em mente, os adeptos da CCB apregoam algo que não está escrito: Que o cabelo comprido diferencia a mulher do mundo da mulher cristã. Todavia, nos dias em que a Bíblia foi escrita, tendo os dias de Paulo como referência, as mulheres não-cristãs, adoradoras de seus deuses, usavam cabelos compridos. Veja como isso é verdade:
"Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário." - 1 Pedro 3:3."Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)." - 1 Timóteo 2:9, 10.
De acordo com os textos acima, as mulheres cristãs não deveriam usar cabelos frisados. No texto de 1 Pedro 3:3, ocorre a palavra grega, para frisado, "emploke", que segundo as melhores concordâncias de palavras do Novo Testamento grego, como ade STRONG (>), significa " elaborada trança de cabelos em nós, formando um penteado exagerado". No texto de 1 Timóteo 2:9, 10, a palavra grega para "frisados" é "plegma", e segundoSTRONG (>), "plegma" denota aquilo que é trançado, franzido ou torcido. Mulheres daquela época usavam seus cabelos compridos para moldarem imagens de seus deuses. Então, torna-se óbvio que as mulheres não-cristãs dos dias de Paulo e Pedro faziam trançados exagerados com seus cabelos, o que nos faz concluir que tinham cabelos compridos. Isso prova que ter cabelos compridos não era o sinal diferenciador entre mulheres cristãs e não-cristãs. Se não era essa a diferença, qual era? Paulo diz a Timóteo para as mulheres cristãs terem "boas obras, como é próprio às que professam ser piedosas". Mas enquanto as nossas irmãs em Cristo daquela época eram identificadas pelas suas obras boas, as mulheres não-cristãs tinham cabelos compridos da mesma forma, e Paulo e Pedro falam delas como usando cabelos frisados. Por que fazer menção disso? O contexto mostra que era o modo como usavam seus cabelos compridos era o problema, com gastos dispendiosos com ouro e pérolas nos cabelos, costumes comuns da época entre judias, gregas e romanas. Portanto, as CCbistas não deviam julgar nossas irmãs por terem cabelos mais curtos do que o delas. Em nossos dias, há muitas mulheres não-cristãs, com cabelos compridos e curtos. A menos que se convertam a Jesus, não serão salvas. - João 3:16.
Mas o que dizer do uso do véu? Os líderes da CCB ensinam suas mulheres também que o uso do véu distingue a cristã da não-cristã (ou como jocosamente falam das "assembleianas" de Deus: "as nossas primas"). Todavia, muitas senhoras católicas e até beduínas usam o véu. E nos dias de Paulo, quando ele escreveu a carta aos corintos? Em Corinto, cidade grega, havia sacerdotizas que usavam o véu, mas o tiravam para que, com seus cabelos compridos e soltos, indicassem estar sob inspiração de algum deus. Na época de Paulo, era muito comum o uso de cobertura na cabeça para velar os cabelos, quando não o rosto também. Assim, o uso do véu, naqueles idos, justificava-se como forma de simbolizar a submissão da mulher ao homem, e a não-emancipação da mulher em relação ao homem, como era típico das prostitutas da época fazerem. Elas, ou descobriam a cabeça, ou raspavam-na, como sinal de serem emancipadas. (Para essas informações, consultei O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, de R. N. CHAMPLIN (Hagnos) e Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD, ao comentarem 1 Coríntios 11:1-16) Se o uso do véu era comum entre outras religiões e cultos daquela época e o são ainda da nossa também, por que torná-lo como sinal que diferencia a cristã da não-cristã? Veja o seguinte comentário de um Manual Bíblico:
"O costume nas cidades gregas e no Oriente Próximo era as mulheres cobrirem a cabeça em público - a não ser no caso das mulheres de caráter imoral. Ainda havia pessoas que se lembravam de como Corinto tinha estado cheia de prostitutas de templo. Algumas das mulheres cristãs, tirando proveito da liberdade que tinham acabado de conquistar em Cristo, resolveram deixar de manter a cabeça coberta nas reuniões da igreja, o que horrorizou as mulheres mais modestas. Paulo fala que não devem afrontar a opinião pública quanto ao que é considerado apropriado na sociedade em geral." - Manual Bíblico de Halley, página 622, Edição Revista e Ampliada, editora VIDA.
Seria hoje errado uma mulher usar o véu com o cabelo comprido igrejas? Não! Uma igreja cristã poderia adotar esse costume, mas entendendo que o uso do véu e cabelos compridos atendia as exigências da época de Paulo, com base nos costumes da época. Muito menos essa igreja deveria fazer desses costumes um muro entre as mulheres cristãs daquela igreja e das outras que não adotassem tal prática. No caso da CCB, o erro fatal é tornar o uso do véu com cabelos compridos um requisito para se ter liberdade na igreja e até para a salvação.
Outro erro de interpretação
Afirmam os CCbistas que 1 Coríntios 11:6 condena aparar as pontas do cabelo feminino, pois ali diz que "se, porém, é vergonhoso para a mulher cortar o cabelo ou rapar a cabeça, então cubra a cabeça." Lamentavelmente, os adeptos dessa organização exclusivista não se interessam em estudar a Bíblia e as palavras originais do Novo Testamento grego. Se ao menos lhes fossem permitido fazer isso, descobririam duas luzes que iluminariam seu caminho de erros de interpretação biblica:
Em 1 Coríntios 11:6, a palavra grega para "cortar o cabelo" é "keiro", e significava "tosquiar uma ovelha ou cortar rente". (Champlin, Vine e Strong) E a palavra grega para rapar é "xurao", que significava "barbear-se, rapar inteiramente com uma navalha". (Strong e Champlin)
Aqui nada tem a ver com o cortar aparando. Por isso que o versículo 15 afirma que os cabelos compridos são uma glória para a mulher, e não os cabelos compridos e jamais aparados. O que está em foco aqui é: A mulher cristã deveria simbolizar sua submissão através do véu (costume da época) e dos cabelos compridos (costume da época) em contraste com as prostitutas da época que raspavam ou cortavam rente seus cabelos para atrair clientes.
Uma palavra de amor às mulheres da CCB
Bem sabemos quanto muitas mulheres da CCB têm sofrido nas garras de líderes que lhes interpretam erroneamente a Bíblia. Muitas perderam sua liberdade na igreja de dar testemunhos, de orar, por terem aparado as pontas de seus cabelos. O orgulho denominacional que impera suas igrejas e emperra o usufruto da liberdade gloriosa dos filhos de Deus na vida delas só acabará quando reconhecerem que a salvação é pela graça de Deus, por meio da fé, e não por meio de obras. (Efésios 2:8, 9) Evidentemente que as obras dizem quem tem fé ou não (fé viva ou fé morta), mas impor obras como requisito para a salvação é contrário à graça de Deus. Diz a Bíblia:
"E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça." - Romanos 11:6.
Às mulheres da Congregação Cristã no Brasil são deixadas para reflexão e meditação, com oração, as seguintes palavras de Jesus e do apóstolo Paulo, respectivamente:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve." - Mateus 11:28-30.
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão." - Gálatas 5:1.
Que essas palavras as libertem de todo jugo maligno que lhes impõe fardos para a salvação. Não se é pedido aqui para tas mulheres da CCB rasgarem o véu ou cortarem o cabelo, mas em nome de Jesus que se libertem quanto antes do pensamento mundano de que para se ter liberdade (João 8:32) e Salvação (Atos 16:30, 31) é necessário, entre outras obras, usar véu e usar cabelos sem jamais apará-lo. Corte essa mentira cabeluda pela raiz!

TEOLOGIA - GEENA COMO SÍMBOLO DE PUNIÇÃO ETERNA





TEOLOGIA - GEENA COMO SÍMBOLO DE PUNIÇÃO ETERNA

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Para o Cristianismo, o inferno sempre significou lugar de tormentos e miséria. O presente texto trata do tema “inferno” numa passagem específica do Novo Testamento, no Livro de Marcos, Capítulo 9 e versículos de 42 a 48. Como a palavra “inferno” não tem suas origens na língua grega, mas no latim, tornar-se-á necessária a definição do vocábulo grego usado por Marcos nessa passagem como ponto de partida para este trabalho, fazendo uma análise etimológica desta palavra, a qual é “Geena”. Após isso, observar-se-á o que os ouvintes de Jesus conheciam sobre “Geena” para se compreender o que ele lhes quis transmitir. Por fim, elencar-se-ão provas bíblicas e extra-bíblicas como embasamento para a reafirmação da teologia neo-testamentária sobre Geena e seu significado para os leitores daquela época e para os atuais.


INFERNO COMO GEENA E O TEXTO DE MARCOS 9:42-48.
A passagem bíblica de Marcos 9:42-48 reza o seguinte:
“E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado no mar. E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga.” – Almeida Revista e Corrigida.
São observadas nessa passagem três ocorrências da palavra “inferno”. Todavia, como sabemos, no texto grego original, ocorre a palavra grega “Geena”. O que ela significava para os ouvintes de Jesus? Por que Jesus fez uso desse termo?

GEENA – SIGNIFICADO DO TERMO

Poucas leitores do Novo Testamento sabem que a Geena era um lugar físico, visível, já existente muito tempo antes dos dias de Jesus, que ficava bem próximo a Jerusalém. Vejamos, como primeira etapa, uma explicação etimológica do vocábulo Geena, com alguns aspectos históricos e relevantes para a essa discussão:
“A palavra gehenna não aparece na LXX (Septuaginta) e nem na literatura grega. É a forma grega do Aramaico gê hinnâm, que, por sua vez, remonta para o Heb. gê hinnôn. [...] A apocalíptica judaica supunha que este vale se tornaria, depois do juízo final, o inferno de fogo. (Enoque Et. 90:26-27; 27:1 e segs.; 54:1 e segs.; 56:3, 4. Desta forma, o nome Geena veio a ser aplicado ao inferno de fogo escatológico de modo geral, mesmo quando já não se localizava em Jerusalém (e.g. 2 Ed 7:36; Bar. Sir. 59:10; 85:13; Sir 1:103).” – COENEN, Lothar & BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Páginas 1024, 1025. Editora Vida Nova. 2ª. Edição. 2007.
A palavra Geena tem, portanto, suas origens no aramaico e hebraico. Designava um vale, ou seja, um local visível, literal, mas que posteriormente passou a significar “inferno”, como agora o concebemos. Por que ocorreu esse processo metafórico? A resposta está na história, nos fins para os quais este local era usado antes e durante os dias de Jesus. Para determinar esses fins, recorreremos a outras obras importantes para estudo teológico. A famosa Concordância de STRONG assim definiu a palavra Geena:
"Geena" ou "Geena de fogo" traduz-se como inferno, isto é, o lugar da punição futura. Designava, originalmente, o vale do Hinom, ao sul de Jerusalém, onde o lixo e os animais mortos da cidade eram jogados e queimados. É um símbolo apropriado para descrever o perverso e sua destruição futura.” – CONCORDÂNCIA STRONG. Bíblia Online. Módulo Expandido 3.0. Vocábulo 1067. Novo Testamento.
Aqui, STRONG faz alusão ao Vale de Hinom. Era um local onde se jogava lixo e entulho, bem como carcaça de animais. Ficava ao sul de Jerusalém. Mas por que STRONG afirma que Geena é um “símbolo apropriado para descrever o perverso e sua destruição futura”? Vejamos outras explanações:
“VALE DE HINOM – Este vale circunda Jerusalém na parte sul, abaixo do monte Sião. Na Bíblia, esse vale é frequentemente mencionado em conexão com os cruéis ritos a Moloque, que foram imitados pelos reis e pelo povo de Israel. (Jos. 15:8; 18:16; Nee. 11:30; Jeremias 7:31; 19:2.) Quando Josias derrotou essa idolatria, ele profanou o vale de Hinom, lançando no mesmo ossos de mortos, a pior de todas as poluções, entre os Hebreus. Desde então, o lugar tornou-se uma espécie de monturo, onde sempre havia um lixo queimando e lançando fumaça. Foi por causa dessa circunstância que apareceu a ilustração da Geena (em hebraico, vale de Hinom) (ver. Mateus 5:22, 23. Marcos 9:43; João 3:6). De fato, a certa altura da tradição do Hebreus, pensava-se que aquele lugar seria a própria entrada para o inferno, pois na cosmogonia, julgava-se que o lugar dos mortos seria no interior do globo terrestre. [...] O vale tinha má reputação, pois além de ser um monturo, onde eram cremados corpos de criminosos e queimado o lixo da cidade, etc., segundo certas predições, seria o lugar de uma futura grande destruição, por juízo divino. Ver Jer. 7:31-34, onde é chamado de vale da matança.” – CHAMPLIN. R. N.. O Antigo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Volume 6. Dicionário A-L. Página 4428. Editora Hagnos. 2ª. Edição. 2001.
HINON, VALE DE. No alto de Tofete do Vale de Hinom, os pais faziam passar seus filhos pelo fogo em sacrifício ao deus Moloque. Acaz e Manasses praticavam essas abominações, 2 Cr 28:3; 33:6. Jeremias profetizou a visita do Senhor para castigar o povo com a destruição e a morte, de modo que esse vale se tornou conhecido pelo vale da matança, Jr 7.31-34; 19:2-6; 32.35. Josias profanou esse lugar para que ninguém sacrificasse seu filho ou filha pelo fogo a Moloque, 2 Re 23.10. Por causa do fogo que ali ardia, da profanação de Josias e das imundícias da cidade que eram consumidas pelo fogo, esse vale passou a servir de emblema do pecado e da maldição. A palavra Ge-hinom, convertida em Geena, veio designar o lugar dos castigos eternos.” – DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia. Ampliado e Atualizado. Página 574. Editora Hagnos. Setembro de 2005.
Conforme a história atesta, CHAMPLIN e DAVIS corretamente usam o Antigo Testamento para provar que a Geena, ou o Vale de Hinom, foi usado primariamente como local de sacrifícios humanos para Moloque. Este era o deus supremo dos Amonitas, também conhecido como Milcom e Malcã. Conforme Levítico 20:2-5, seu culto incluía sacrifícios de crianças. Posteriormente, até Salomão se deixou levar por esse rito profano à adoração de YHWH, conforme narram os textos de 1 Reis 11:5, 7, 33 e 2 Reis 23:10, 13. Todavia, o bom Rei Josias derrotou esse tipo de idolatria e tornou o uso desse vale de Hinom apenas para receber carcaças de animais e lixo. CHAMPLIN afirma que se lançavam ossos humanos e se fazia cremação de criminosos.
Mas o ponto que mais interessa é: Desde os dias de Josias até Jesus e seus ouvintes, o povo reconhecia aquele local como destinado para a destruição do que já estava sem vida – lixo, carcaças e corpos de criminosos humanos. Era um monturo ao sul de Jerusalém, que possuía fogo que não se apagava (no grego, sempre no indicativo presente “não se apaga”), pois era mantido sempre acesso. Por isso, CHAMPLIN, comenta a má reputação daquele local e o que ele passou a simbolizar devido a essa má reputação – a própria entrada para o inferno. Na opinião de alguns, uma crendice, mas nas palavras de Jesus, um local de destruição literal atrelado a um significado simbólico de punição eterna, conforme veremos adiante.
Então, surgem algumas perguntas: Não teria sido, no mínimo ameaçador para quem está vivo, Jesus avisar que alguns de sua audiência iriam para a Geena, se o local natural para seus corpos irem, após a morte, seria uma sepultura? Estaria Jesus querendo dizer apenas que eles seriam, por fim, destruídos e considerados como lixo para Deus? Evidentemente que não! Jesus não inventou naquela ocasião, no relato de Marcos 9:42-50, uma nova interpretação para Geena, mas fez uso do simbolismo que Geena tinha para os seus ouvintes naquela época. O que simbolizava aquele local literal nas palavras de Jesus? POLH comenta:
“O portão da cidade [de Jerusalém] que dava para lá tinha o nome de “porta do esterco”. Ali havia sempre fogo para queimar o lixo, e o lugar era considerado o mais repugnante do mundo. Desde o século II a. C., o nome era usado para indicar o lugar de perdição escatológico. Marcos explica o termo aos seus leitores com o acréscimo “onde o fogo não se apaga”. – POHL, Adolf. Evangelho de Marcos. Comentário Esperança. Página 287. Editora Evangélica Esperança. Curitiba, PR. 1998.
Conforme POHL, a Geena era considerada o local mais repugnante do mundo e dois séculos antes de Jesus passou a indicar o lugar de perdição escatológico. E quando Jesus e Marcos [ou se Marcos, por inspiração, faz o acréscimo às palavras de Jesus] fazem uso da expressão “onde o fogo não se apaga”, não seria apenas uma ameaça de destruição ao corpo, no sentido literal. Sabemos disso porque Jesus, num outro texto, fala aos fariseus:
Mateus 10:28 – “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno (1067)tanto a alma como o corpo.” Lucas 12:5 – “Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno (1067). Sim, digo-vos, a esse deveis temer.”
Conforme percebemos, corpo e alma são tratados separadamente aqui. Por que? Primeiro, porque a Bíblia, no Antigo Testamento faz essa distinção. Fala-se de Raquel que sua alma saiu, ao morrer. (Gênesis 35:18). Elias orou para que a alma da criança morta voltasse ao corpo. (1 Reis 17:21) Em segundo lugar, os ouvintes de Jesus não apenas conheciam esses textos, mas compactuavam com os gregos que a alma era distinta do corpo. Por isso, KEENER comenta:
“Corpo e alma, em algumas tradições judaicas sobre o inferno, seriam instantaneamente destruídos. Em outras seriam perpetuamente destruídos e atormentados. Contrariando as afirmações de muitos estudiosos modernos, inúmeros judeus concordaram com os gregos em que a alma e o corpo se separam após a morte.” – KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento. Página 76. Editora Atos. Belo Horizonte – MG. 2004.
Assim, em Mateus 10:28, alma significa espírito (toda a parte não física do homem) nesse texto, oposto ao corpo (toda a parte física do homem). Gruden afirma:
“Aqui a palavra alma claramente se refere à parte da pessoa que persiste à morte do corpo. Não pode significar “pessoa” ou “vida”, pois não faria sentido falar daqueles que “matam o corpo mas não podem matar a pessoa”, ou que “matam o corpo mas não podem matar a vida”, a menos que haja algum aspecto da pessoa que continue vivo depois da morte do corpo. [...] A palavra “alma” parece representar toda a parte não física do homem.” – GRUDEN, Wayne. Teologia Sistemática. Atual e Exaustiva. Página 390. Editora Vida Nova. 2005.
Então, aqueles ouvintes de Jesus, tanto os do relato de Mateus 10:28 como o de Marcos 9:42 a 50, sabiam que ser a pessoa, tanto o corpo como a alma, lançada na Geena não significava que eles se tornariam um lixo ou algo para ser destruído, como se fossem carcaças de animais ou corpos de criminosos. A alma ir para a Geena indicava uma punição eterna, pois, aos ouvidos dos ali presentes, a expressão “onde o fogo não se apaga” continha elementos de eternidade muito mais vívidos do que para nós, leitores modernos, que não presenciamos mais a Geena e seu fogo literais em atividade.
GEENA E O JULGAMENTO DO TRIBUNAL
Interpretar “Geena” sem considerar outros textos neo-testamentários, como fazem os aniquilacionistas (Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) é um crime contra a boa exegese. Todavia, quando observamos textos usados por Jesus que relacionam “Geena” com outros vocábulos e expressões relevantes, torna-se impossível não admitir que Jesus falava de “Geena” como símbolo de punição e tormento eternos. Observaremos isso nos seguintes textos:
Mateus 5:22, 29, 30 – “Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno (1067) de fogo. [...] Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno (1067). E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno (1067).”
Conforme já vimos, a alma poder ser lançada na “Geena” torna o entendimento desse local como símbolo de algo mais terrível do que uma compreensão meramente literal poderia indicar. No texto acima, fala-se de um julgamento em três níveis: (1) “sujeito a julgamento (no grego, “krisis”, referindo-se a tribunais menores, geralmente compostos por sete Juízes); (2) “sujeito a julgamento do tribunal” (no grego Synédrion, referindo-se ao Grande Sinédrio com sede em Jerusalém); (3) “todo o teu corpo para “a Geena”. Há algo interessante aqui: Tanto os tribunais como o Sinédrio poderiam condenar a pessoa à morte. CHAMPLIN faz dois comentários sobre Mateus 5:22 pertinentes:
 Entre os judeus, havia três níveis de culpa, tratados pelos tribunais próprios e com julgamento próprio. A condenação mais severa era a que determinava o lançamento do corpo no vale de Hinom ou Geena, porque mostrava a grande desgraça da pessoa, ilustrando assim a gravidade do crime.” – CHAMPLIN. R. N.. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Mateus. Volume 1. Página 311.Editora Hagnos. 2ª. Edição. 2001.
“Estará sujeito a julgamento do tribunal, que significa julgamento do Sinédrio [...] o conselho supremo judaico, que tinha o poder de vida e morte e podia infligir a pena de apedrejamento (morte vergonhosa), pois tratava de casos de heresia e blasfêmia.” – CHAMPLIN. R. N.. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Mateus. Volume 1. Página 311.Editora Hagnos. 2ª. Edição. 2001.
Para os que ignoram a literatura judaica, óbvio lhes parecerá não haver nenhuma idéia de punição eterna presente no texto, mas apenas um julgamento condenatório de morte: ou por apedrejamento, seguido ou não de um enterro honroso ou de além do apedrejamento, ser o corpo lançado na Geena para ser destruído. Todavia, como se sabe, Jesus ensinava se adaptando ao conhecimento do povo, e usava este para levá-los ao correto entendimento de suas palavras. Isso, de fato, tornava seu ensino maravilhoso, e foi a esta conclusão que os ouvintes de Jesus, os judeus, chegaram ao final de suas palavras do Sermão do Monte, as quais englobam Mateus 5:22, 29, 30. (Mateus 7:28) Jesus sabia muito bem que os judeus criam num Sinédrio Celestial, que iria conferir penas eternas, conforme alguns mestres judeus. Observe como KEENER aborda isso:
“A literatura do judaísmo descreve o tribunal celeste de Deus como corte suprema, ou sinédrio, correndo paralela com a corte terrestre. “O fogo do inferno” é, literalmente, “a Geena de fogo”, que se refere ao conceito judaico padrão de Gehinnom, o oposto do paraíso. No Gehinnom, os iníquos seriam queimados (de acordo com alguns mestres judeus) ou para sempre torturados (de acordo com outros mestres judeus).” – KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento. Página 58. Editora Atos. Belo Horizonte – MG. 2004.
Por isso, Jesus falava de Geena como símbolo de sofrimento eterno (e depois o restante do Novo Testamento corroborará isso), tendo em mente o que sua audiência conhecia sobre o assunto. De fato, a literatura judaica, que inclui os Apócrifos, falam de um inferno de tormento eterno. Veja alguns exemplos:
Enoque 54:11, 12 - “Nem o filho de seu pai ou de sua mãe; até que o número dos corpos de seus mortos sejam completados, pela sua morte e punição. Nem isto acontecerá sem causa. Naqueles dias a boca do inferno (Geena) será aberta, na qual eles serão imersos; o inferno destruirá e tragará os pegadores da face dos eleitos.”
Enoque 62:10-15. - “Naquele dia do nosso sofrimento e da nossa angústia Ele não nos salvará, nem encontraremos descanso. Confessamos que nosso Senhor é fiel em todas as Suas obras, em todos os Seus julgamentos e em Sua retidão. Em Seus julgamentos ele não paga nenhum respeito a pessoas; e nós devemos apartar-nos de sua presença por causa de nossos maus atos. Todos os nossos pecados são verdadeiramente sem número. Então eles dirão a si mesmos: Nossas almas estão saciadas com os instrumentos de crime; Mas que não nos impede de descer ao ventre flamejante do inferno. Daí em diante seus semblantes se encherão de escuridão e confusão diante do Filho do homem, de cuja presença eles serão expulsos e diante do qual a espada permanecerá expelindo-os.”
Judite 16:17 - “Ai das nações que se levantarem contra a minha raça! O Senhor Todo-Poderoso as punirá no dia do juízo, porá fogo e vermes em suas carnes, e chorarão de dor eternamente.”
Esses exemplos mostram um local de tormento engolindo pessoas vivas, conscientes, e com sofrimentos eternos. Os judeus, nos dias de Jesus, criam assim. Por isso, o uso que Jesus fez de “Geena” não poderia meramente significar a morte física para eles, mas a morte eterna, com seu sofrimento eterno. Por isso, lemos em Lucas 12:5, um texto paralelo a Mateus 10:28, o seguinte:
Lucas 12:5 – “Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno (1067). Sim, digo-vos, a esse deveis temer.”
De acordo com esse texto, os ouvintes de Jesus precisavam temer aquele que, depois de matar, tem poder para lançar pessoas na Geena. No sentido literal, o Sinédrio tinha esse poder, pois conforme já observamos, julgava pessoas a essa desgraça para os judeus. Todavia, se é Deus quem tem poder para lançar na Geena, então muito mais do que mera destruição do corpo está envolvido aqui. O Sinédrio judaico não podia fazer perecer tanto o corpo como a alma na Geena (Mateus 10:28), ou seja, depois da ressurreição do juízo (ou condenação, no grego “krisis”, João 5:29), o Sinédrio não podia lançar o pecador para a Geena, ou o lugar de punição eterna.
Ainda em outros textos atribuídos a Jesus, por Mateus, podemos notar que Geena está associada ao julgamento eterno de Deus, o qual está muito presente no restante do Novo Testamento, nas expressões “serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 20:10), e nos usos da palavra grega “Hades” (correspondente ao Xeol no hebraico) quando ela significa lugar de fogo eterno (Lucas 16:23), por exemplo. Vejamos, então, outros três desses textos em que ocorre “Geena”:
Mateus 18:9 – “Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno (1067) de fogo.”
Mateus 23:15 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno (1067) duas vezes mais do que vós!
Mateus 23:33 – “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno (1067).”
Esses textos falam do julgamento que os escribas e fariseus receberiam. Mas receberiam de quem? Do Sinédrio? Dificilmente, pois os escribas e fariseus eram comparsas do Sinédrio, principalmente quando o assunto se tratava Jesus. Portanto, esse julgamento viria do mesmo Deus que tem poder para lhes dar julgamento e condenação eternos. (Lucas 12:5) Disso eles não poderiam escapar. Como essas palavras vieram de Jesus, ele sabia que tais condenados jamais se arrependeriam de suas obras iníquas. Portanto, Jesus falava de um julgamento futuro, pior do que o conferido pelo Sinédrio, quanto à intensidade e à duração. Daí, Jesus referir-se a alguns gentios convertidos ao judaísmo legalista, que se tornavam filhos da Geena, ou seja, uma forma hebraica de dizer que eles pertenciam a Geena, símbolo da punição eterna.
Após considerar de forma sucinta os usos de “Geena” feitos por Jesus, resta apenas comentar a única vez que este vocábulo é usado por uma outra pessoa que não seja Jesus, nos evangelhos de Mateus, Marcos e João. Trata-se de Tiago, meio-irmão de Jesus.
Tiago 3:6 – “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (1067).”
Ser a língua lançada na Geena parece ser uma figura de linguagem, a qual conhecemos hoje como metonímia, usada para designar a parte pelo todo. Não é apenas a língua que vai a Geena, mas a pessoa toda contaminada por ela. Tal contaminação é moral, não física. Isso subentende que a Geena aqui também tem seu caráter condenatório moral e, por isso, não pode ser entendida literalmente, mas figurativamente. Não pode também figurar a morte da pessoa como todos morrem naturalmente, pois até os salvos morrem. Também não figura a morte eterna, pois Tiago faz uso de Geena de acordo com todo o contexto judaico aqui considerado.





ANÁLISE FINAL DO TEXTO DE MARCOS 9:42-50
Tudo o que foi aqui apresentado sobre “Geena” visou provar que Jesus, no texto de Marcos 9:42-50, usou “Geena” com o significado de tormento eterno. Nesses versículos, aos que causam tropeço a outros seria melhor lhes seria que uma grande pedra lhes fosse pendurada no pescoço para que fossem jogados ao mar. O que isso significava? Morte terrível. Observe o que se disse sobre esse tipo de morte:
“O povo judeu considerava essa punição como a terrível sorte que os pagãos poderiam sofrer. Assim, a imagem era ainda mais assustadora. A morte sem funeral (incluindo a morte no mar) era considerada como o pior tipo de morte.” – KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento. Página 167. Editora Atos. Belo Horizonte – MG. 2004.
Também, a Geena como símbolo de sofrimento eterno é o destino dos não salvos que certamente permitirão que algo em suas vidas, retratado aqui por alguma parte do corpo, impeça-os de entrarem na vida eterna. Assim, da terrível morte na água, passa-se para a terrível morte no fogo. Não estariam contidos nessas palavras de Jesus os dois meios pelos quais – água e fogo - Deus usa para punir o mundo iníquo e condenar seus mortos ao sofrimento eterno - primeiro com o dilúvio nos dias de Noé e, futuramente, com o fogo? - 2 Pedro 3:7-13.
Ademais, vê-se a expressão “onde não lhes morre o verme nem o fogo se apaga”. Na Geena literal, isso realmente acontecia, pois o monturo era mantido aceso e os vermes proliferavam constantemente, devido à imundície do local. Por que Jesus teria enfatizado essas expressões, três vezes (embora esteja apenas uma única vez na maioria dos manuscritos mais antigos)? Para mostrar a abominação do local e dos que para lá forem. Sobre isso, HENDRIKSEN comenta:
“Ora, ao adicionar essas diversas idéias representadas por Gê-Hinnôm – a saber, o fogo que está sempre em combustão, a perversidade, a abominação, o juízo divino, a matança – é possível facilmente perceber que esse Gê-Hinnôn se converteu em símbolo da eterna habitação dos maus, a saber: o inferno. Gê-Hinnôm transformou-se (em grego) em Gehenna, lugar de tormento sem fim.” – HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento. Lucas. Volume 2. Página 168. Editora Cultura Cristã. 2003.
A Geena, portanto, é lugar para perdidos, para seus corpos e suas almas. (Lucas 12:5) É interessante notar no texto que o versículo 43 fala do pecador ir para a Geena e no versículo 45 fala dele sendo lançado ali. Esse contraste ilustra o simbolismo de Geena, que se encaixa muito bem com Mateus 25:46, quando Jesus se refere aos que irão para o castigo eterno. Sobre isso, LENSKI firmou:
“No versículo 43, “ires” para a Geena retrata a ação do próprio pecador; Ele, literalmente, pelo seu próprio modo de agir, vai para o inferno. Mas no versículo 45, “ser lançado” na Geena retrata o divino julgamento sobre o pecador, quando os anjos de Cristo, ao seu comando, confiná-lo ao inferno.”- LENSKI, R. C. H. The Interpretation of St. Mark´s Gospel (A Interpretação do Evangelho de São Marcos). Paginas 407, 408. TheWartburg Press. Columbus. Ohio. EUA. 1946.
Portanto, os que vão para o sofrimento eterno têm uma característica em comum: O tropeço. Fazem outros tropeçarem e tropeçam e si mesmos. Isso amplia ainda mais o terrível significado simbólico atribuído à Geena: Um lugar de tormento eterno, repleto de pessoas sem caráter, separadas para sempre do caráter de Deus.




CONCLUSÃO

Neste texto, analisou-se a palavra “Geena” de acordo com a perspectiva judaica, conforme os judeus podiam compreender as palavras de Jesus. Evidentemente, a Geena literal foi usada como um símbolo de punição e tormento eternos. Além de “Geena”, outros termos como “xeol”, “hades”, “lago de fogo e enxofre”, e expressões como “choro e ranger de dentes”, “serão atormentados dia e noite” poderiam ser usadas para provar como Bíblica a doutrina das penas eternas. Todavia, focou-se apenas a palavra Geena no contexto de Marcos 9:42 a 48.
Para os perdidos, essa interpretação solidamente baseada nas Escrituras e nas provas citadas, significará a eterna separação de Deus, o que conhecemos como morte eterna, ou segunda morte. (Apocalipse 20:14; 21:8) Para os salvos, sermos alvo da graça e do amor de Deus, que nos chamou “das trevas para sua maravilhosa luz”. (1 Pedro 2:9) E esse conhecimento sobre a Geena nos deve motivar a nos apresentar a Deus como povo que busca os que hão de ser salvos desse terrível lugar, através do evangelismo.